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segunda-feira, 27 de maio de 2013

A ARTE E O EU

A arte tem uma capacidade estrondosa? De dar vazão aos conteúdos internos sendo demonstrados de maneira externa mais simples, pois é livre. Constantemente existe uma guerra interna entre o que podemos demonstrar e o que não. O nosso autocontrole prejudica em parte a liberação da emoção. Chega um período que nossas demonstrações de sentimentos e emoções se mostram de maneiras não autênticas, ficando até mesmo sendo passadas ao outro de forma pesada, não leve, como deveria ser.

Ocorre que nos sentimos vigiados pelo outro e por nós mesmos a partir das nossas defesas e da nossa estrutura psíquica que age com o seguinte raciocínio o que eu posso demonstrar e o que não? Nosso inconsciente e o pré- consciente lutam a todo o momento pela preservação do eu, por isso muito do que é passada a consciência, externado ao mundo, aparece de forma transformada. Na arte isto é mais dissolvido, já que com a “desculpa” de ser algo artístico, o eu verdadeiro é mostrado.

Num mundo cheio de atribuições Deixamos de lado muitos prazeres. O prazer é tão fundamental a vida que não deveríamos deixar de lado a importância de gozarmos o que nos faz bem. A arte neste sentido tem papel primordial.

Quão o ser humano fica inundado de satisfação quando se apodera de alguma manifestação artística é escancarado no semblante de um dançarino que não só dança com o corpo, mas também como a alma. É tão lindo quando um intérprete realmente mostra o que a canção diz e sente com todos seus sentidos o que aquela letra quer passar. O expectador compartilha esta emoção tamanha que alguns artistas realmente tem o dom de passar ao seu publico.



 

O prazer que a arte proporciona é imensurável, sendo através dela que passamos a mensagem ao mundo do nosso interior mais sublime, aquele que está como realmente sentimos, e onde não necessitamos de máscaras.

 Se você acha que não possui nenhum vínculo pela criação de alguma obra seja qual for, então recomendo- lhe tirar uma horinha que seja do seu tempo para apreciar a arte feita por outra pessoa, seja indo a um cinema, a um teatro, um museu ou até mesmo através do seu computador verificando as músicas que estão sendo tocadas e que o mundo vem curtindo e aplaudindo. Talvez possa também revirar o baú dos discos, cds relembrando as antigas canções que fez parte da sua vida em diversos momentos.

Não se preocupe em dançar certo, vamos lá utilize uma música para se curtir. Nem mesmo os artistas tem noção do que criarão quando estão começando.

O importante não é o resultado, mas sim o caminho de percorrê-lo. O prazer que sentimos buscando- nos. O entendimento muitas das vezes não é o caminho, mas sim a busca por ele que te trará recompensas.

Fazer algo para si e deixar a critica dos outros faz toda diferença. Na verdade quando tendemos a querer criar algo que seja “bom” inibimos nossa capacidade criativa e perdemos o entusiasmo em continuar buscando o que nos faz bem. Poderá no começo encontrar certa dificuldade, já que não estando acostumado a fazer isto a todo o momento.

Não negue a opção de ser feliz e inclua no seu dia – a - dia pequenos prazeres. A rotina com certeza parecerá mais leve e você encontrará na vida o prazer de estar vivo. Não se esqueça de escrever um lembrete mental: “Eu não nasci para sobreviver, mas para viver!”.

A todos meus leitores desejo que vocês vivam plenamente esta semana! Um grande abraço.