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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Xô lixo! Pensando em uma limpeza interior

Por diversas vezes em nossos lares percebemos que existe uma “amontoado” de coisas que não mais precisamos. Objetos antigos sem uso algum, e outros que por estarem lá não conseguimos nos desprender e não conseguimos joga-los fora.
A nossa casa nada mais é que uma expansão da nossa vida interna. Essa mesma percepção de que possuímos coisas que não mais precisamos e/ ou não mais utilizamos em nossos lares, equivale também em nossa vida mental.
Possuímos em nossa vida muitos sentimentos de “amarras” que nada mais são que mágoas, ressentimentos, posturas rígidas e formas fechadas para não deixarmos entrar realmente valores que nos inspirem a encarar o nosso dia-a-dia de forma melhor, de forma mais prazerosa e plena. Amarras que nos impedem muitas vezes de abrir a porta para o novo, para novas possibilidades.
O medo também é um “objeto” altamente corrosivo. Por vezes ele nos impede de atacarmos oportunidades maiores e melhores em nossas vidas, e mais além destrói sonhos e planos.
A atitude frente a isso é questionarmos por um momento “Por que e de que adiantará guardarmos tudo isso?”
O cuidado com nossa morada material deve ser igual a vigilância da nossa morada interior. O lixo que jogamos fora todos os dias de nossa casa, assim deve ser também com o lixo que insistimos em nos desfazermos em nossa vida sentimental.
A renovação interna acontece quando percebemos que o que guardamos não nos está nos fazendo bem, e muitas vezes nos impede de atingirmos outras evoluções, outras etapas de nossas vidas.
Comecemos hoje! Agora! Observe de verdade o que na sua vida lhe faz sentido e o que poderá ser descartado: rancores, ódios, insatisfação, desanimo, tudo isso escurece nossa alma. Livrando-nos desses pesos sentiremos o ar fresco e a sensação de renovação bem como arrumamos aquele guarda-roupa cheio de quinquilharias.
Faça um teste, apenas tente, e veremos o que está por vir ;)
 Um grande abraço, Raquel Freire.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A água da Loucura



Um poderoso feiticeiro querendo destruir um reino, colocou uma poção mágica no poço onde todos os seus habitantes bebiam. Quem tomasse aquela água, ficaria louco.

Na manhã seguinte, a população inteira bebeu, e todos enlouqueceram. O rei – que tinha um poço só para si e sua família, onde o feiticeiro não conseguira entrar – tentou controlar a população. Baixou uma série de medidas de segurança e saúde pública, mas não havia mais policiais ou inspetores, pois eles também haviam bebido a água envenenada.

Quando os habitantes daquele reino tomaram conhecimento dos decretos, ficaram convencidos de que o rei enlouquecera, e agora estava escrevendo coisas sem sentido. Aos gritos, foram até o castelo e exigiram que renunciasse à coroa.

Desesperado, o rei prontificou-se a deixar o trono, mas a rainha o impediu, dizendo: “vamos agora até a fonte, e beberemos também. Assim, ficaremos iguais a eles”.

E assim foi feito: o rei e a rainha beberam a água da loucura, e começaram imediatamente a dizer coisas sem sentido. Na mesma hora, os seus súditos se arrependeram: agora que o rei estava mostrando tanta sabedoria, por que não deixá-lo governando o país?

O país continuou em calma, embora seus habitantes se comportassem de maneira muito diferente de seus vizinhos. E o rei pode governar até o final dos seus dias.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Inserção de profissionais da Psicologia nas redes públicas de educação básica


O projeto de Lei 3688/2000, que prevê a inserção de profissionais da Psicologia e do Serviço Social na rede pública de educação básica, foi aprovado por unanimidade na manhã desta quarta-feira (10) pela Comissão de Educação (CE) da Câmara dos Deputados.
Na semana passada, houve um impasse durante a votação na CE por conta do empate de dez votos a favor e dez contra o projeto. Nesta quarta, foi realizada nova votação, após a relatora ter refeito o relatório, que não alterou a essência do PL.
psicologia-na-educacao-1 (2)“É uma vitória porque a Comissão de Educação reconhece a contribuição que a Psicologia e o Serviço Social têm dado e podem dar ainda com mais intensidade para a garantia do direito à educação de crianças e adolescentes brasileiros”, comemora o presidente do Conselho Federal de Psicologia, Humberto Verona.
De acordo com o conselheiro do CFP, Celso Tondin, a participação da (o) psicóloga (o) será regulamentada em uma perspectiva institucional que contemple a atuação nas políticas públicas de educação, sob uma ótica participativa, envolvendo estudantes, professores, famílias e comunidade, superando a noção das práticas clínicas que culpabilizam os indivíduos. Tondin destacou ainda a fundamental participação e contribuição da relatora do PL, Deputada Keiko Ota, no processo.
O projeto segue agora para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e depois para o plenário da Casa.


Mobilização
Diversos profissionais  e estudantes estiveram presentes em todas as sessões e audiências públicas que discutiram o PL na CE e também participaram enviando grande quantidade de manifestos aos Deputados.
A mobilização contou com a intensa atuação conjunta do CFP, do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE) e da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP).

Fonte: http://site.cfp.org.br/vitoria-para-a-psicologia/

domingo, 23 de junho de 2013

Glenn Close na luta contra o stigma dos Transtornos Mentais

A atriz Glenn Close há tempos vem movimentando causas contra a stigmatização das Doenças Mentais, e recentemente fundou uma ONG chamada "Bring Change 2 Mind" ("Traga mudanças à mente"). Sua preocupação quanto à área vem desde problemas inseridos na família como as diversas tentativas de suicídio de sua irmã, diagnosticada com transtorno bipolar, e o sobrinho diagnosticado com transtorno esquizoafetivo.

A atriz está inserida em uma família com diversos casos de transtornos psiquiátricos, e a prevalência é alta. Apesar do componente genético, não possui nenhuma dessas doenças.

Seu movimento visa a quebra dos estigmas e preconceitos com relação aos doentes mentais, além de oferecer informações e apoio a famílias que bem como ela possuem casos de doenças mentais severas.

O presidente Barak Obama também mostra- se engajado no que diz respeito à causa pedindo o auxílio de especialistas da área de doenças mentais e de atores de Holywood a fim de criar estratégias de divulgação e conscientização sobre o assunto.

Desde Outubro a Campanha de Glenn ganha força e possui mais de 6.000 pessoas que acompanham a campanha no Facebook.

Suas palavras são: “Como atriz, tenho consciência aguda do poder das palavras e do quanto elas podem ser assustadoras. Espero que pelo fato de proferir palavras como bipolar, esquizofrenia, depressão, elas percam seu poder de meter medo e se tornem simplesmente parte de nossa condição humana, não diferentes de qualquer outra doença.”


Para conhecer mais sobre: (http://www.bringchange2mind.org/)
Outras fontes: