Por diversas vezes em nossos lares percebemos que existe uma “amontoado” de
coisas que não mais precisamos. Objetos antigos sem uso algum, e outros que por
estarem lá não conseguimos nos desprender e não conseguimos joga-los fora.
A nossa casa nada mais é que uma
expansão da nossa vida interna. Essa mesma percepção de que possuímos coisas
que não mais precisamos e/ ou não mais utilizamos em nossos lares, equivale
também em nossa vida mental.
Possuímos em nossa vida muitos
sentimentos de “amarras” que nada mais são que mágoas, ressentimentos, posturas
rígidas e formas fechadas para não deixarmos entrar realmente valores que nos
inspirem a encarar o nosso dia-a-dia de forma melhor, de forma mais prazerosa e
plena. Amarras que nos impedem muitas vezes de abrir a porta para o novo, para novas possibilidades.
O medo também é um “objeto”
altamente corrosivo. Por vezes ele nos impede de atacarmos oportunidades
maiores e melhores em nossas vidas, e mais além destrói sonhos e planos.
A atitude frente a isso é
questionarmos por um momento “Por que e
de que adiantará guardarmos tudo isso?”
O cuidado com nossa morada
material deve ser igual a vigilância da nossa morada interior. O lixo que
jogamos fora todos os dias de nossa casa, assim deve ser também com o lixo que
insistimos em nos desfazermos em nossa vida sentimental.
A renovação interna acontece
quando percebemos que o que guardamos não nos está nos fazendo bem, e muitas
vezes nos impede de atingirmos outras evoluções, outras etapas de nossas vidas.
Comecemos hoje! Agora! Observe de
verdade o que na sua vida lhe faz sentido e o que poderá ser descartado:
rancores, ódios, insatisfação, desanimo, tudo isso escurece nossa alma. Livrando-nos
desses pesos sentiremos o ar fresco e a sensação de renovação bem como
arrumamos aquele guarda-roupa cheio de quinquilharias.
Faça um teste, apenas tente, e
veremos o que está por vir ;)
Um grande abraço, Raquel Freire.